Vacinação: proteção contra doenças pneumocócicas e superbactérias

A imunização exerce um papel essencial na prevenção das doenças pneumocócicas. A seguir, explicamos mais sobre essas infecções e os desafios relacionados ao seu tratamento.¹

O que são doenças pneumocócicas?

As doenças pneumocócicas são causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, conhecida como pneumococo. Entre as principais infecções causadas por ela estão a pneumonia, a meningite e a otite.¹

Em alguns casos, a bactéria pode atingir a corrente sanguínea e se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se uma infecção invasiva. Nessas situações, o risco de complicações graves aumenta, podendo levar à hospitalização e até ao óbito.¹

Diante da gravidade dessas doenças, é fundamental compreender o papel da vacinação e os riscos que um tratamento inadequado pode gerar.

Por que a vacina contra o pneumococo é importante?

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a vacina contra o pneumococo é a forma mais eficaz e segura de prevenir essas infecções. Ela é recomendada para crianças menores de 5 anos, pessoas a partir de 50 anos e pessoas de qualquer idade com maior vulnerabilidade, como pacientes com doenças crônicas.¹ Como essas doenças podem gerar complicações sérias e até serem fatais, a imunização surge como uma medida preventiva indispensável.²

Embora as infecções pneumocócicas possam ser tratadas com antibióticos, a resistência bacteriana compromete a eficácia desses medicamentos em muitos casos — estima-se que cerca de um terço das infecções por pneumococo já apresentem resistência.² Por isso, a vacinação é considerada a melhor forma de proteção.

Consequências do uso inadequado de antibióticos

O uso incorreto ou excessivo de antibióticos contribui para o surgimento de bactérias resistentes.³ Isso ocorre quando, após sofrer alterações, a bactéria deixa de responder ao tratamento e se multiplica em versões mais resistentes.³

Nos Estados Unidos, estima-se que ocorram anualmente mais de 2,8 milhões de infecções causadas por bactérias resistentes a antibióticos, resultando em aproximadamente 35 mil mortes.³

Práticas como utilizar antibióticos para tratar infecções virais ou interromper o tratamento antes do tempo prescrito aumentam o risco de resistência bacteriana.³ No


caso do Streptococcus pneumoniae, seguir corretamente as orientações médicas e manter a vacinação em dia é essencial, já que as vacinas ajudam a prevenir infecções causadas por cepas resistentes.⁴


Referências

PP-UNP-BRA-6389 – Setembro 2025

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